O Brasil é o único país produtor de cera de carnaúba, tendo
como um dos principais influentes o estado do Piauí, que possui, na cera,
significativa participação nas exportações, em Barra do Longá o corte
de carnaúba para retirada do pó cerífero, gera empregos para
algumas pessoas da comunidade pelo período em que é retirado o
pó.
As folhas da
palmeira carnaúba são
revestidas externamente por uma cobertura cerífera. A presença de cera nas folhas de algumas plantas, como
ocorre com a carnaúba, é possivelmente conseqüência de sua adaptação às
regiões secas, uma vez que essa camada cerífera dificulta a perda de água por
transpiração e protege a planta contra o ataque de fungos.
A
cera, principal produto obtido da carnaúba,
é, ainda hoje e na maioria dos carnaubais, extraída por processos manuais
bastante rudimentares. Em geral, o procedimento adotado é o seguinte: depois de
cortadas, as folhas jovens das palmeiras são estendidas pelo chão e postas ao
sol, por vários dias, para secar. Quando as folhas secam e a película de cera
que as recobre se transforma em um pó esfarinhado, elas são levadas para um
quarto escuro, sem janelas, de construção simples. Ali, são rasgadas com
grandes garfos de madeira e começa a "batedura": as folhas são
violentamente batidas até que toda a cera se desprenda, na forma de minúsculas
escamas brancas, e possa ser separada da palha rasgada. Depois que esse pó se
assenta, ele é varrido, recolhido e levado ao fogo, com um pouco de água, em
grandes latões de querosene. Essa calda transforma-se em uma pasta esverdeada,
que é jogada em uma prensa rústica
O pó retirado é exportado para outros países, é uma curiosidade muito interresanto que o pó da carnauba já teve entre o dez produtos mas exportado do Brasil
As principais aplicações da cera de carnaúba são:
Informática (chips, tonners, código de barras...), Polidores (pisos, móveis, carros, couro...). , Indústria alimentícia, farmacêutica, cosmética , Tintas , Papel carbono, Filmes plásticos.
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