Júnior e Kelson são naturais de Parnaíba, litoral do Piauí e
estavam reclusos onde cumpriam pena pelos atos infracionais de associação
criminosa, tráfico de drogas e homicídio.
De acordo com informações preliminares, os menores foram mortos
com várias perfurações causadas por armas artesanais confeccionadas com barras
de ferro extraídas da própria estrutura do local, assim como se faz nos
presídios estaduais.
As mortes ocorreram por volta
das 22h. Três adolescentes teriam assumido a autoria dos crimes. Imagens que
circulam via WhatsApp revelam a crueldade praticada pelos menores infratores.
Esta é a terceira morte ocorrida somente neste ano. O primeiro menor morto foi
o adolescente Gleison Vieira, de 17 anos, condenado por ter participado do
estupro coletivo em Castelo do Piauí. Após a morte, toda a diretoria do CEM foi
exonerada.
Atualmente, cerca de 85 adolescentes estão reclusos no CEM. Existe um projeto para que se amplie a estrutura e aumente a segurança dentro do local.
Os dois menores executados foram identificados como Júnior Alcino Gomes e Kelson Wendel Sousa Gomes, de 15 e 17 anos, respectivamente. Segundo o diretor do CEM, capitão Anselmo Portela, as mortes se deram por motivo 'torpe'.
Os adolescentes que não estavam no Pavilhão B iniciaram uma discussão infantil, onde passaram a agredir as mães uns dos outros com palavrões e xingamentos.
Os acusados de cometerem os crimes aguardaram que as vítimas se recolhessem para dormir e quando já estavam dormindo foram surpreendidos com os golpes.
"Os dois foram pegos de surpresa. Estavam retornando para as celas e quando deitaram foram surpreendidos pelos outros três. Eles foram encaminhados para a Central de Flagrantes e em depoimento ao delegado plantonista assumiram a autoria das mortes. Neste momento, eles estão em compartimentos separados dos demais internos", explicou.
Fonte
:oolho.com.br, matéria extraída do blog Caldeirão do Crime
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